sábado, 8 de junho de 2013

Texto - Rodeio




      Este texto Rodeio é comparado com nossa vida.

 
                                               

 

Texto: Rodeio 

Vida, esse grande rodeio, eu apenas um peão,

Procurando saber e amar, nos galopes do meu coração.

Monto em pêlo na Esperança, me agarro a sua crina.

Tenho fé que algum dia, eu possa domar minha Sina,

E que a sorte traiçoeira, por infinita bondade,

Deixe que eu aprume o corpo no dorso da Felicidade.

Quero ir montado em Riso, abraçado à minha amada,

Encontrar o paraíso e fazer nossa morada.

Reunir todos os peões, cavalgar com liberdade.

Tendo presas pelas mãos, a rédea da Liberdade.

Quem escolher Vaidade como sua montaria,

Saiba que as estrelas da noite perdem o brilho a luz do dia

E não há cavaleiro por maior habilidade.

Capaz de sustentar, na sela da Eternidade,

É que o Tempo é indomável, não aceita espora ou freio,

Quem se julga ser bom peão, pelas pratas do seu arreio,

Também termina em pó, no final desse rodeio.

Fonte: Internet – Autor desconhecido

Fonte: da gravura – HTTP://br.com.imagens/search

quinta-feira, 6 de junho de 2013


Um exemplo de superação das dificuldades, na esperança de sempre alcançar seus objetivos. Ela tenta resolver tudo com tudo o que encontra na volta, quando não consegue, busca Deus (acho que não é só com formiga que acontece isso)

A formiga e a neve

 

NARRADOR: certa manhã de inverno uma formiguinha saiu para seu trabalho diário. Já ia muito longe à procura de alimento, quando de repente um floco de neve caiu e prendeu seu pezinho. Aflita vendo que não podia se livrar da neve, e ia morrer de fome e frio, voltou-se para o SOL e disse:

FORMIGA: Oh! Sol, tu que és tão forte derrete a neve que prendeu meu pezinho!

 NARRADOR: E o Sol indiferente nas alturas falou:

SOL: Mais forte do que eu é o Muro que me tapa.

NARRADOR: Olhando então para o Muro a formiguinha pediu:

Formiga: Oh! Muro tu que és tão forte que tapas o Sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho.

NARRADOR: E o Muro que nada vê e muito pouco fala, respondeu apenas:

MURO: Mai forte do que eu é o Rato que me rói.

NARRADOR: Voltando se então para o ratinho que passava apressado, a formiguinha suplicou:

FORMIGA: Oh! Rato, tu que és tão forte, que rói o muro que tapa o Sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

NARRADOR: Mas o Rato que também ia fugindo do frio gritou de longe:

RATO: Mais forte do que eu é o gato que me come.

NARRADOR: Já cansada a formiguinha pediu ao Gato:

Formiguinha: Oh! Gato tu que és tão forte, que come o Rato que rói o muro que tapa o Sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

NARRADOR: E o Gato sempre preguiçoso, disse bocejando:

GATO: Mais forte do que eu é o Cão que me persegue.

NARRADOR: Aflita e chorosa a pobre formiguinha pediu ao Cão:

FORMIGA: Oh! Cão tu que és tão forte, que persegues o Gato que come o Rato, que rói o Muro que tapa o Sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

NARRADOR: E o Cão que corria atrás da raposa, respondeu sem parar:

CÃO: Mais forte do que eu é o Homem que ma bate.

NARRADOR: Já quase sem força, sentindo o coração gelado de frio, a formiguinha implorou ao Homem:

FORMIGA: Oh! Homem, tu que és tão forte, que bate no Cão que persegue o Gato que come o Rato que rói o Muro que tapa o Sol que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?

NARRADOR: E o Homem sempre preocupado com o seu trabalho respondeu apenas:

HOMEM: Mais forte do que eu é a Morte que me mata.

NARRADOR: Trêmula de medo, olhando para a Morte que se aproximava, a pobre formiga suplicou:

FORMIGA: Oh! Morte, tu que és tão forte que mata o Homem que bate no Cão que persegue o Gato que come o Rato que rói o Muro que tapa o Sol que derrete a neve, desprende meu pezinho?

NARRADO: E a Morte nada fala impassível respondeu:

MORTE: Mais forte do que eu é Deus.

NARRADOR: Quase morrendo, então a formiguinha rezou baixinho...

FORMIGA: Meu Deus! Tu que és tão forte que governas a Morte, que mata o Homem, que bate no Cão, que persegue o Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

NARRADOR: E então, Deus que ouve todas as preces sorriu, estendeu a mão por cima das montanhas, e ordenou que viesse a primavera.

No mesmo instante no seu carro de ouro a primavera desceu por sobre a terra, enchendo de flores os campos, enchendo de luz os caminhos.

E vendo a formiguinha quase morta gelada de frio, tomou-a carinhosamente entre as mãos e levou-a para seu reino encantado, onde não há inverno, onde o sol brilha sempre e os campos estão sempre cobertos de flores.

 

O livro “A formiga e a neve” de autoria de “João de Barro” foi adaptado para o teatro.

Fonte WEB CATEQUISAR

 

Este livro mostra a pura realidade, ninguém se preocupa com ninguém, todos estão sempre preocupados com seus afazeres, nunca tem um tempo para o próximo. Mostra-nos o egoísmo.

 

 

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DESAFIO DE LÓGICA

A VELHA SENHORA E A BICHARADA



UMA VELHA SENHORA CHAMADA RENATA MORAVA SOZINHA NUM PEQUENO BANGALÔ. UM DIA, ENQUANTO DORMIA, RECEBEU UMA VISITA DE UM ESTRANHO COBRADOR.
ERA UM NEGRINHO SARARÁ QUE EMPURROU A PORTA E, LOGO QUE ENTROU, O MAIS FORTE QUE PODIA ELE GRITOU: “SUA VELHA DORMINHOCA, QUE SÓ GOSTA DE FOFOCA, PAGUE O QUE ME DEVE E NÃO ME VENHA AVACALHAR OFERECENDO BÓIA OU PAPO BARATO, QUE NÃO VOU SUPORTAR”.
A VELHA PULOU DA CAMA, COM O CABELO EMARANHADO, CALÇOU O SAPATO E, TREMULANDO SEM PARAR, UMA CÉLEBRE MODINHA COMEÇOU A CANTAR.
OS BICHOS QUE ESTAVAM NA MATA CONHECIAM AQUELA MODINHA E LOGO FORAM ACUDIR A VELHA QUE MORAVA SOZINHA.
ESCONDIDOS NESSA PEQUENA HISTÓRIA ESTÃO VÁRIOS BICHOS QUE VOCÊ PODE ACHAR SE USAR A CABEÇA.
ACEITE O DESAFIO E ENCONTRE A BICHARADA.
OS BICHOS QUE VIERAM ACUDIR A VELHA SENHORA ESTÃO DENTRO DE 14 PALAVRAS, MAS SÃO 15 BICHOS, VAMOS VER ?

quarta-feira, 5 de junho de 2013


Relatos de experiências com Leitura e Escrita a fim de associá-las ao grupo

Relato da Professora Aparecida Lucia Feitosa

Meu Deus! Como começar? Minha infância foi triste! Meus pais não eram letrados, eu também não tive apoio para estudar. Da minha infância nada me lembro, portanto, acredito não ter lido nada. Vivi no meio da música, meus pais eram cantores de músicas sertanejas de raiz. Eu não lia nada, mas cantava muito bem com eles. Quanto às estórias, quando estávamos reunidos entre amigos (peões), meus pais sempre contavam estórias de assombração e de lobisomens, que mantenho até hoje vivas em minha mente. Só fui cursar a 5ª série (6º ano) com 19 anos junto das criançadas, tudo isso porque meu pai dizia que mulher era para ser dona de casa. Depois de adulta, já no ginásio como diziam hoje Ensino Fundamental II que tive os primeiros contatos com livros. Minha primeira leitura foi da Coleção Vaga-Lume. Só fui apaixonar-me pela leitura na faculdade, onde li quase todos os livros clássicos da literatura, daí em diante não parei mais. Com muitos obstáculos vividos, sou hoje professora e incentivadora da leitura para esses jovens. A leitura me alimenta, por isso, hoje leio por prazer. Meu companheiro de todas as noites é o livro. Vivo correndo atrás do tempo perdido na infância.

Relato da professora Caren Josefa Barreti Padilha da Motta

Minha experiência com a leitura começa através dos incentivos de minha mãe, que nos proporcionava momentos agradáveis de leitura. Em todo canto da casa encontrávamos gibis, revistinhas de diversos gêneros de leitura. Enquanto crescia, o gênero modificava, até porque é normal durante o amadurecimento. Por volta dos meus 8 anos, comecei a colecionar papéis de carta, assim iniciou-se uma coleção de papéis coloridos e com imagens diversas. Esses papéis eram usados para corresponder-me com uma amiga que mudou de cidade. Ficava superempolgada toda vez que minha mãe comprava um novo papel de carta. Assim começa minhas experiências de leitura e escrita.

Relato da professora Maria dos Santos Tesolin

Minhas experiências de leitura e escrita começaram na infância. Meus pais na tiveram a oportunidades de prosseguir seus estudos além da quarta série, mas eram pessoas sábias e faziam questão de que nós (filhos) estudássemos. À noite, após o jantar, meus pais e meus tios contavam lendas, histórias de onças e de assombração, das quais me recordo com saudades e, alguma delas não sei se eram verdadeiras ou inventadas, pois naquele tempo, essa prática era feita oralidade e já diziam o ditado: “Quem conta um conto, aumenta um ponto”.  Nasci e estudei em escola agrícola, a qual pertencia à comunidade local. Minha professora era Dona Josefa, que era comadre de minha mãe. Dona Josefa me alfabetizou e mostrou-me o caminho da leitura. Na minha infância, eu lia livros de Monteiro Lobato, livros esses e muitos outros que Dona Josefa me emprestava, lógico! Lia deitada na rede ou encostada numa jabuticabeira, que de quando em quando, interrompia a leitura para degustar os frutos do pomar. Já na minha adolescência, numa viagem de trem a Presidente Prudente, ganhei um diário de minha prima, no qual escrevi várias poesias sobre natureza. Natureza vista pela janela do trem, a partir dessa fase, tomei gosto pelas letras e hoje sou uma professora realizada com a profissão que escolhi.

Relato da professora Carla Roberta das Neves

 

Minha experiência com a leitura e escrita começou na infância. Meu pai sempre foi um grande contador de histórias, ainda hoje ele tem esse dom. Isso me fez, desde muito pequena      , muito curiosa em relação à escrita. Eu acompanhava as histórias infantis que ele lia, olhando as gravuras. Depois comecei  a gostar de gibis, aprendi a produzir quadrinhos, usava os cadernos que sobravam, tinha personagens fixos apesar de pouco diálogos e desenhos muito estranhos de bonecos palito...

A leitura sempre me ofereceu um mundo à parte, o que era fascinante. Na biblioteca da escola, comecei a gostar de Sherlock Holmes. Vibrava com as aventuras, admirava o poder de dedução do detetive. Mas entre um de mistério e outro, a bibliotecária começou a desconfiar das minhas boas intenções literárias. Deve ter pensado que eu a enganava, que não lia os livros que levava para casa, afinal era um por dia, alguns com até com duzentas páginas, e eu só tinha doze anos. Um dia, me pôs sentada em sua frente e perguntou como era a história do livro. Quis detalhes, repetiu perguntas eu me saí bem, afinal.  Então ela se deu por satisfeita, continuei a ler em paz, não sem as reclamações da minha mãe, que queria mais ajuda na casa.

A leitura trouxe a vontade de escrever. E foram poemas, contos e até um manuscrito num caderno que eu chamava de meu livro! Circulou pela vizinhança, passou por alguns colegas da escola, ainda tenho, guardo com muito carinho. Faz parte de um acervo de memórias que me estimulam a compartilhar o prazer da leitura e da escrita.